Silêncio Rasgado

Sabes todos estes anos não pude nunca, nem quis, conter os ímpetos viciantes de dedução a todas as inevitáveis previsibilidades do ser humano, em diferentes cenários, com diferentes personalidades, realidades, tornou-se tão comum como respirar, algo evidentemente ligado ao raciocínio mas ao mesmo tempo mecânico. Eu estabeleci uma associação mental entre o Homem e a lógica, que fez com que por consequência pensasse no Homem como uma máquina com todas as peças à vista, sem segredos indecifráveis, tomei como hábito vê-lo numa equação matemática sem incógnita. Está claro que nunca relações interpessoais me interessaram a nenhum nível, o único interesse que sempre tive foi o do alimento da mente através dos estímulos do mistério, circunstâncias muito específicas que envolvessem o tão irresistível "impossível" saído disparado com certezas inequívocas da boca de um qualquer pobre prisioneiro das suas próprias ideias pré-definidas, limitadas e facilmente contra-argumentáveis. No meio

E se eu te fizesse sorrir Surpresa, não esperavas Logo hoje ouvir O que mais precisavas Ouvir, tão importante Quanto respirar, não fugir À felicidade quando a ouvires É meio caminho andado Para não te sentares Neste comboio com esse ar Respira fundo e olha em frente Aceita estas palavras como presente Nada sei sobre ti Mas já aí estive no teu lugar Mãos na cara e longo suspiro Este foi um longo dia E antes que acabe Quero que saibas  Não consigo tirar os olhos de ti E não tarda estarás a sorrir E se usasse o nariz de palhaço Tudo o que estava errado Virava passado, já imaginaste? Podias respirar em paz Num instante conta mais O que te diz um estranho Do que todas as vozes familiares Dentro de ti que te empurram para baixo Para não te sentares Neste comboio com esse ar Respira fundo e olha em frente Aceita estas palavras como presente Nada sei sobre ti Mas já aí estive no teu lugar Mãos na cara e longo suspiro Este foi um longo dia E antes qu

É mais uma cara Um nome para fixar Ou não, consoante A necessidade De ficar a saber Que se pode associar Um nome com o julgar Sem se conhecer Quem sou eu? Não consegues responder Viste-me de passagem Não paraste para receber Quem eu sou Não se esconde Atrás de uma cortina Nem é uma linha contínua Ou atravessas a ponte Ou perdes-me pelo caminho Sou mais um nome Podia ser qualquer um Talvez sejam números Para ti, o interesse está onde? Algures num espelho Não te sabes responder Porque quem tu és Não se descreve em 140 caracteres.

It hurts, seeing you With another man Is one of those things You're never ready Picture that in your head You got a nightmare Seeing the pictures in reality I'm gonna crack Perfect storm upon my mess All the stars colliding and I can't Express, I press this pain against My chest, like playing chess I was patient, but instead Of doing xeke mate I lost the queen, the end Of a chapter, begins the lesson Further my thoughts run Away from the chaos Beautiful combination of months Conquering some sense I don't question the weather Today, a beautiful day No matter how hard it rains If your brain is in flames Believe me when I say That no pain is in vain.

http://www.imdb.com/emmys/nominations/?linkId=39727659 Surpresas: - Zach Galifianakis! Nomeado pela 1ª vez com a série "Baskets". Depois de nomeações consecutivas de Louie Anderson, a série criada por Louis C.K. recebe aqui uma maior atenção por parte da academia televisiva. - The Handmaid's Tale! Na sua 1ª temporada o drama futurista entra na elite dos nomeados, numa das categorias mais fortes e imprevisíveis quanto ao vencedor, incluindo "Stranger Things", "This is Us", "Westworld", "Better Call Saul", "The Crown", e "House of Cards". - Genius! A série da National Geographic também na sua 1ª temporada arrecada inúmeras nomeações, saltando à vista as categorias de melhor minissérie e melhor actor numa minissérie ou filme televisivo (Geoffrey Rush). - Milo Ventimiglia! Provavelmente a melhor fase da sua carreira, "This is Us" é o melhor que poderia acontecer ao actor que interpretou o papel de

Suspensão antes de entrar Ar retido nos pulmões Conjugação do verbo amar Para todas as pessoas Está a chegar, vou respirar Quando pisar o palco Volto a recuperar a certeza Numa sequência intensa De exemplos de irmandade Turvo pelo cansaço A sensação do desaprender Malditas vozes bem alto Juntam argumentos para temer Quando é que isto vai acabar? Quando pisar o palco Volto a recuperar a certeza Numa sequência intensa De exemplos de irmandade Suja a voz reconhece Mesmo quando esmorece Não conhece o que é fugir Cala as que sorriem A cada espécie de queda Não é que nunca duvide Mas para lá dos limites Encontro o encaixe para todas as peças Soltas na caixa, perdidas Ganham vida e imitam A imagem que sonhei como meta Quando voltar ao palco Das certezas, farei forças Numa junção de todas As palavras dilatadas Pelos pulmões de ar Em palco tenho a certeza Aconteça o que acontecer Volto a respirar.

São trajectos inesperados Labirintos encurralados Cada vez que penso em ti Será pelos becos sem saída Onde já vivi, mas a verdade É que é mais fácil respirar Do teu lado Que se fechem as portas Encara-me de caras Abre-se o cofre Estão guardadas e dobradas As frases ilustradas Em papeis desenhados com tinta Permanente, como o pensamento Será que sai com o tempo A memória do teu sorriso? Do teu lado Que se fechem as portas Encara-me de caras Abre-se o cofre Códigos encriptados É esta mania de complicar Atraiçoa o caos que sabe bem Quem somos sem... Quem somos um sem o outro Quem somos?...

Viajar é como uma banda sonora do filme que é a vida, e sem ela o filme fica incompleto. Por mais que o quotidiano queira levar a melhor, o mundano nos afaste do resto do mundo, existe sempre um compasso dentro de nós em que o nosso coração bate mais depressa, e nos aproxima de quem somos, encaminha-nos para a descoberta. Sabemos como o planeta pode ser tão grande e por vezes parecer tão pequeno pelos acasos da vida, mas nunca seremos tão melhores quanto podemos ser enquanto não fizermos os possíveis para calçarmos outros sapatos, de outras culturas, e aceitando que somos minúsculos vistos de cima. Cá em baixo cada dia conta uma história, e cabe-nos a nós que ela tenha novos capítulos. O nosso mundo, os nossos, a felicidade real por ser partilhada, expandido a cada fronteira atravessada. Não nos levemos demasiado a sério.. a sério, a música toca, vamos simplesmente escutar.