Silêncio Rasgado

Sempre que penso no nosso tempo Penso no solarengo E no que nos falta dar Sem pensar na recompensa A ganância não compensa É o que te vai matar O pouco que tens O nada que és Para onde vais? Para onde vais? Sempre que penso pelo seguro Penso sempre em tudo O que me estou a negar E nada se sustém Sem o suporte que vem Da coragem de arriscar O muito que queres O tudo que consegues Para onde vai? Para onde vai? O nosso tempo O que chove e o solarengo.

São as ondas do teu corpo Bem como as ondas do teu cabelo O mergulho que acorda um morto Solto o meu melhor arremesso Só quero chegar a ti Não é por acaso que só te faço rir São os olhos a desafiar Bem como o que os outros não veem O código que não aprendem a decifrar Habituados a generalizar Perdem o seu tempo ao achar Que já te conhecem de outros olhares Só quero chegar a ti Só te quero fazer sorrir Se for preciso Entrego-te os olhos e ouvidos Até te decifrar o código Até mergulhar sem medo da morte.

Esta sede, não se afoga Mora sem rede Entre os dias, à roda Acorda sem enjoos Para altos voos Foi feita a fibra dos sonhos E eu fui feito para sonhar Finco pé mesmo com sono Escrevo no horizonte O segredo que encontro Onde a lua se esconde Quando o sol se põe O mar é o meu Porto O sal não sai do corpo Esta mente, não se apaga Respira sem filtro Inspira a madrugada Magra de portas Fora de horas Mais uma chave já cá mora O resto nem que tenha que arrombar Bato o pé até ir embora Até chegar ao outro lado Onde ao longe se vê o quarto Quando as luzes se veem do alto Escrevo no horizonte O segredo que encontro Onde a lua se esconde Quando o sol se põe O mar é o meu Porto O sal não sai do corpo.

Ao Virar da Esquina (Conto) A noite já ia longa em Annecy, quente de Verão, convidando com inocência para uma volta para apanhar pirilampos. Três crianças, eu, a minha irmã, e a nossa prima, que sendo local comandava a caminhada no cimo dos seus 11 anos. Fomos subindo na berma de uma estrada que praticamente era deserta por aquelas horas, e chegamos ao momento de decidir em deixar de estar a uma longa linha recta de casa, ou virar à direita para levarmos mais longe o nosso objectivo. Intrometendo-se nessa indecisão surgiu um carro que parou perto de nós, os faróis acendendo o nosso sistema interno de alerta. O vidro do condutor baixou, e de dentro do carro saiu uma voz calma, uma calma sábia, com um plano definido. "Vocês estão perdidos?", perguntou o condutor, e o olhar da presumível mulher espreitou para nos medir. "Não, a nossa casa é já ali, obrigado.", respondeu assertiva a minha prima. A insistência na pergunta inquietou-nos, por momentos preferia não pe

Life's not a festival But today it is The world's not united But today it is By the power of music Today I'm married to the lyrics Of other people's heartbreaks I'm holding hands with the rhythm Of other people's mess Today I'm celebrating Other people's dreams By the power of music I believe in how I feel That the dream is real The dream is real Life's not a party But today we dance The world has no chill But right now we sing Today I'm celebrating Other people's dreams By the power of music I believe in how I feel That the dream is real The dream is real.

- És maluco meu! - Pois sou, e processo por difamação quem disser o contrário.

I'm lacking some Common sense, sobriety Plus 1 or 2 items Of that list I came across this And thought I can't deny That once I saw you I could die And I know I know Tonight we're gonna break the rules And I know Oh I know Tonight we're gonna break 'em It's saturday night So I'm thinking "What the hell" If there's a tomorrow I can't tell No one blames you For the way I fell But once you got me Crack that shell 'Cause I know Yeah I know Tonight we're gonna break the rules And I know Yeah you know Tonight we're gonna break 'em The combination of our bodies Makes a volcano look like A tiny little fire We kiss in the face of desire And we know Oh we know Tonight we're gonna break the rules Tonight we're gonna break 'em.