Às vezes não se sabe O que escrever Ou o que se escreve Sei lá, são versos Têm sempre algo para dizer Por vezes fica algo por dizer O que há a fazer É não julgar o que querem ser Deixar viver, prolongar A esperança média De vida, do que respira Queda das defesas Sem pressas, apreciar É o que falta nestes dias À mesa, nos jardins Nos confins da mente Por mais que se tente Não há manual que explique Como poderás ser feliz Na verdade é simples Lê os sinais que tens em frente O que é que te faz sorrir? Ouve o que o tempo te ensina Aproveitas cada momento? E escreve o teu argumento O que precisas está aí dentro.