( Último capítulo ) “… não está bem. Eii! ‘Tá-me a ouvir amigo?!”, por breves segundos pensei que me estivesse a acontecer tudo de novo, então dei um salto para trás em pânico. “Oh diabo… tenha lá calma jovem. Estava só aqui a passar e vi-o em frente ao contentor meio inconsciente, fiquei preocupado. Você está bem?”, era um senhor, de barba branca por fazer, olhava-me intrigado. “Ha… si… sim sim, acho que sim.”, disse ainda a tentar enquadrar-me nesta realidade. “Pronto veja lá. Tenha um bom dia.” Desejou o senhor. “Esta juventude de hoje em dia perde-se nas drogas, é uma tristeza.” , ouvi ainda o senhor a desabafar para si mesmo. De facto estava encostado aos contentores onde normalmente ponho o lixo, um pouco abaixo da rua de minha casa. Porque é que não me lembro do que aconteceu para ter ido ali parar? Sentia a cabeça a mil, e apesar de já não haver bosque, seres esquisitos e luz incandescente, aquelas imagens não me saíam da cabeça. Todo o ar que me circundava continha ...