(...) Cinco figuras dirigiam-se na minha direcção, todos num estilo muito próprio. Uma era mulher, destacava-se pelos olhos alaranjados como o pôr-do-sol, forma elegante como andava, ar confiante. Olhava para os restantes com autoridade, parecendo ter o respeito de todos. Foi a primeira a abordar-me directamente. “Ora então já venceste a preguiça… não é um mau começo.” “Onde estou?! Isto… o que é que se passa aqui?!” “Então! Está com medo o menino? Aqui estás a jogar fora.”, disse com desdém outro dos cinco estranhos. Era um homem, magro, olhar felino, como se me pudesse caçar, mas tinha acabado de tomar a sesta e deixava isso para mais logo. “Calma. É normal que não perceba o que se passa.”, disse serenamente uma terceira figura. Um homem que se destacava pela sua pele dourada, era alto e encorpado. “Quem são vocês?!”, perguntei , com pouca crença numa resposta concreta. “Não me reconheces?”, perguntou com ligeira desilusão um quarto homem. Este possuía um bigode impressionante,...