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A mostrar mensagens de setembro, 2015

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"Matei-o" - Teatro

O resultado da junção de 9 monólogos da obra "crimes exemplares" de Max Aub foi este, com confissões peculiares de personagens que no fundo... só queriam sossego, coitadas... https://www.facebook.com/antonysousa10/videos/vb.100000047167396/1201844059827155/?type=2&theater

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Esta história não é p'ra meninos

- Tu baseias aquilo que pensas que sabes sobre o que os outros fazem pelo que eles dizem, mas só nos podemos basear pelo que fazem. Uma pessoa que fez algo inegavelmente fez algo; uma pessoa que diz que fez ou vai fazer algo não é necessariamente uma pessoa que fez essa coisa; E ainda um alguém que não diz que fez algo não significa que não a tenha feito. Como vês é muito improvável acertar numa coisa tão abstracta, por isso o melhor é mesmo não dar palpites sobre o que não se sabe dos outros.

I have no strings on me

I ain't got time to feed you I have a ego of my own Expectations that won't stop Step away, I'm hungry too The puppet show is on You won't see me in it I don't owe anybody anything And nobody owns me I have no strings on me Maybe to you I'm invisible Yet, as far as I'm concerned I don't need a license to shine  A tap on my back and a sign I know who I am, and so will you

A face do sonho

- Já não se pode elogiar ninguém, agradar alguém genuinamente. Parece que agora a resposta natural a um gesto ou conjunto de palavras generosas é procurar o que há de errado com o que foi dito, ou ignorar, pré-definindo já que há declaradamente algo de errado com o que foi dito. Parece-me no mínimo...errado. Assim de repente penso que não devemos estar à espera que algo de bom nos aconteça sem estarmos a contar, para variar, se não estivermos dispostos a aceitar e apreciar o que surge de inesperadamente agradável. Abraçar um elogio não significa aproveitar o abraço e despir o próximo, nem elogiar significa esperar pelo momento certo para agarrar a vítima, levá-la para as masmorras e proceder a um elaborado plano de tormentos sado-masoquistas com espinhos de rosas e bisturis.

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http://egolo.tv/musica-pop-grega-vitor-pereira-aprova/ O que falta a Lopetegui para ter uma equipa de posse de top? A ginga do Vítor Pereira está claro!

A face do sonho

Precisas de errar para acertar, em qualquer coisa na vida. Acertar à primeira é sorte de principiante. Se tiveres que repetir a façanha já é mais complicado porque estás a tentar perceber “como é que fiz aquilo mesmo?”. Entras no teu subconsciente e torna-se consciente, já não acontece magia. Se errares identificas o erro e procuras a solução. Quando a encontras percebes o que não podes fazer e o que deves fazer. Já controlas a situação, já não estás dependente do jogo da sorte ou azar. 

Esta história não é p'ra meninos

- Já ouviste alguém mais velho, numa conversa banal, dizer-te que quando fala com pessoas da nossa idade não se sente diferente até olhar-se no espelho e ver um homem com mais idade? Eu começo a sentir isso! Falo com adolescentes e entro na onda deles, a rir das mesmas cenas e tal, e quando dou por mim vejo o meu reflexo no carro ou assim, e vejo que sou indiscutivelmente mais velho.

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Há quem diga que um ódio partilhado é o tipo de ligação mais forte entre pessoas e o que pode aproximá-las mais depressa. Não digo que seja um tipo de ligação fraco, mas continuo a achar que nada bate a fusão de gostos em comum, e quanto mais autênticos e guilty pleasure forem, maior a conexão se torna, e mais rapidamente se forma. Pelo menos falo por mim, num exercício simples: O que é que me move mais, o que inegavelmente não suporto, ou o que adoro? Apesar da resistência do que não suporto, aquilo que mexe mesmo comigo e me faz retirar prazer da vida são as coisas/pessoas que adoro. De longe. Quando as tenho por perto sou automaticamente a melhor versão de mim, e essa é a sensação que todos procuram. Sentirem que estão a potenciar o máximo das vossas capacidades para igualarem a minha melhor vers.... ahh onde é que está o delete disto quando mais preciso dele?! Odeio o delete ! Pronto, em honra do que estou a escrever, não vou apagar. Porque o enter que gosto muito mais é quem

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ExcePção

Ser Vivo 1 - A sério esta gente tira-me do relax. Ser Vivo 2 - O que é que se passou agora? Ser Vivo 1 - Fui perguntar àquela rapariga se era daqui e ela olhou-me como quem: “olha-me este quer-me comer”, e numa espécie de “estava eu no portento da minha solidão e vem este martelo estragar tudo”, como se eu lhe tivesse dito alguma coisa de mal. Ser Vivo 3 - E não estavas a ver se metias conversa para a comer? SV1 - Ei!! Linguagem pá, olha o nível!! SV3 - Ai desculpa! Como é que é? “Levar as almas para um tango na cama”. Se ainda o resultado fosse diferente. SV1 - Enfim estava, mas não é essa a questão. A questão é que esta gente anda toda em parafuso! Vivemos num mundo globalizado e tal, mas mais preso que nunca. Desconfiamos uns dos outros como se a cada esquina pudéssemos encontrar um espião russo. E é altamente improvável que sejamos abordados por um espião, russo e especialmente que queira alguma coisa que ver com este Portugal. Não me lixem, mas a probabili

A face do sonho

Se queremos surpresas da vida, creio que é mais provável sermos surpreendidos se deixarmos. E se não gostarmos da surpresa, devolvemos ou trocamos pelo que queremos. A ideia imediata de que se alguém nos está a querer fazer bem e a aproximar-se delicadamente é alguém a desconfiar, é o mesmo que viver a vida sempre a olhar por trás do ombro. É stressante, e fundamentalmente desnecessário. Obviamente muitas vezes as surpresas não vão ser do nosso inteiro agrado, ou é pelo timing, ou é porque não, ou porque bla bla bla, mas no final de contas… o que é que se perde? A vida não é o conjunto de experiências que temos? Assim de repente calculo que quantas mais experiências tivermos mais vivemos. Eu por mim já não conto muito com “garantias” de que lá p'ros oitentas parto para outra, prefiro contar com o que sei de facto, que de facto é o dia em que vivemos.

Louis C.K. (Oh my God)

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Um génio mascarado de indivíduo comum. Para quem quer rir consecutivamente com assuntos do dia-a-dia, Louis C.K. é o apogeu!

Promessas ligadas à máquina

Promessas descabidas morrem à nascença Retiradas de vida com cobardia De quem não tem pudor Em assassinar palavras ligadas a uma crença Aquela que crê na tua honestidade E nem pensa noutra via  É rápida a forma como primes o gatilho À velocidade da bala, ela atinge o rastilho Para algo explosivo, palavras e crenças são apenas um pormenor Elas perdem sentido por uma razão de maior Palavras e actos andam de mãos dadas pela veracidade As incongruências entre ambas resultam  também em verdade A autópsia confirma que nestes casos peso e idade não importam Pois quando ditas por quem ao coração nos toca O peso não tem um número Só a certeza que aquelas palavras são as que mais pesam E a idade é ilimitada, pois ditas ontem ou amanhã Têm seguro de vida nas nossas mentes Por isso mais vale dizerem o que realmente pensam sobre quem pensam Para se pouparem vidas de alguns crentes.

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Esta história não é para meninos

Muitos dias não tenho coragem. Mas quando acordo com ela ganho uma vontade de fazer o que não é suposto. De dizer o que não é esperado. E quando me dizem “isso não faz sentido”, só me motiva mais para seguir nesse caminho. Se não foi encontrado um sentido ainda é porque poderá haver um por descobrir por quem for louco o suficiente para tentar. Ou por quem não tenha nada a perder. De qualquer das maneiras, o que é o pior que pode acontecer? Chamarem-me maluco? Porque não, se nas bermas da loucura reside o génio? Pelo menos tenho uma oportunidade de o ser, nem que seja só louco. E ser louco nestes dias eventualmente não será o nº1 dos desejos da moda das novas gerações, mas seguramente representa estar numa escala que os restantes não conseguem interpretar, e só isso diz muito sobre “os restantes”. Não porque não conseguem interpretar um louco, afinal de contas é de um doido varrido com uma vassoura de bruxa que estamos a falar, mas porque estão todos na mesma escala, a ver da mesma per

Apressa-te devagar

Passo a passo  As pegadas ficam  Marcam os dias  As horas, os minutos  Em que fomos os melhores De nós mesmos Por isso mesmo O ritmo é único Apressa-te Para voltar, a estar No topo do teu mundo Que é o cimo do meu Quando o tempo é nosso É melhor ir devagar Beber cada segundo Bêbedos no fundo Da garrafa, não sobra nada Para saborear Não me importo de ser O palhaço que te faz rir Sugo a tua gargalhada É egoísta e não é A mim faz-me ser melhor E a ti faz-te bem Se formos simplesmente nós A parte boa é que não temos que pensar O óptimo é que podemos viver Nas nossas melhores peles Que quando se misturam Dominam o tempo a bel-prazer Por isso é que te digo Apressa-te... devagar.

What if money was no object?

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