A face do sonho
Se queremos surpresas da vida, creio que é mais
provável sermos surpreendidos se deixarmos. E se não gostarmos da surpresa,
devolvemos ou trocamos pelo que queremos. A ideia imediata de que se alguém nos
está a querer fazer bem e a aproximar-se delicadamente é alguém a desconfiar, é
o mesmo que viver a vida sempre a olhar por trás do ombro. É stressante, e
fundamentalmente desnecessário. Obviamente muitas vezes as surpresas não vão
ser do nosso inteiro agrado, ou é pelo timing, ou é porque não, ou porque bla
bla bla, mas no final de contas… o que é que se perde? A vida não é o conjunto
de experiências que temos? Assim de repente calculo que quantas mais
experiências tivermos mais vivemos. Eu por mim já não conto muito com “garantias”
de que lá p'ros oitentas parto para outra, prefiro contar com o que sei de
facto, que de facto é o dia em que vivemos.
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