Promessas descabidas morrem à nascença
Retiradas de vida com cobardia
De quem não tem pudor
Em assassinar palavras ligadas a uma crença
Aquela que crê na tua honestidade
E nem pensa noutra via
É rápida a forma como primes o gatilho
À velocidade da bala, ela atinge o rastilho
Para algo explosivo, palavras e crenças são apenas um pormenor
Elas perdem sentido por uma razão de maior
Palavras e actos andam de mãos dadas pela veracidade
As incongruências entre ambas resultam também em verdade
A autópsia confirma que nestes casos peso e idade não importam
Pois quando ditas por quem ao coração nos toca
O peso não tem um número
Só a certeza que aquelas palavras são as que mais pesam
E a idade é ilimitada, pois ditas ontem ou amanhã
Têm seguro de vida nas nossas mentes
Por isso mais vale dizerem o que realmente pensam sobre quem pensam
Para se pouparem vidas de alguns crentes.
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