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"Matei-o" - Teatro

O resultado da junção de 9 monólogos da obra "crimes exemplares" de Max Aub foi este, com confissões peculiares de personagens que no fundo... só queriam sossego, coitadas... https://www.facebook.com/antonysousa10/videos/vb.100000047167396/1201844059827155/?type=2&theater

Há quem diga que um ódio partilhado é o tipo de ligação mais forte entre pessoas e o que pode aproximá-las mais depressa. Não digo que seja um tipo de ligação fraco, mas continuo a achar que nada bate a fusão de gostos em comum, e quanto mais autênticos e guilty pleasure forem, maior a conexão se torna, e mais rapidamente se forma. Pelo menos falo por mim, num exercício simples: O que é que me move mais, o que inegavelmente não suporto, ou o que adoro? Apesar da resistência do que não suporto, aquilo que mexe mesmo comigo e me faz retirar prazer da vida são as coisas/pessoas que adoro. De longe. Quando as tenho por perto sou automaticamente a melhor versão de mim, e essa é a sensação que todos procuram. Sentirem que estão a potenciar o máximo das vossas capacidades para igualarem a minha melhor vers.... ahh onde é que está o delete disto quando mais preciso dele?! Odeio o delete! Pronto, em honra do que estou a escrever, não vou apagar. Porque o enter que gosto muito mais é quem vai prevalecer no fim de contas. Calculo que a soma das coisas/pessoas que mais gostamos deva ser superior à soma das coisas/pessoas que "nhé" nem por isso, para que possamos ser positivos e consequentemente mais alegres. Aproveitarmos melhor e o melhor da vida. Não significa que passemos a ser só  peace and love e comecemos a abraçar o que não gostamos, e a apreciar o que não gostamos. Não. Simplesmente o que nos motiva e leva a avançar pela vida terá um peso e importâncias maiores.
Um olhar cúmplice sobre algo ou alguém de quem não se gosta a dar provas das razões pelas quais não gostamos delas pode ser engraçado... mas um olhar com faísca pelo entusiasmo em relação a uma paixão é inevitavelmente contagiante.

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