Barry Levinson about Robin Williams:
“In ”Good Morning
Vietnam,’ there is only about 12 minutes of his radio stuff. That’s the
closest thing to doing standup, but there’s no audience. So he’s doing
these lines and there’s no laughing, because you can’t, and it’s one
thing after another. He would say, ‘Does it work? I’m not sure it
works.’ And he was so upset about it. And I’ll never forget, he called
me one day and said ‘Listen, if it doesn’t work and if it’s not funny,
I’ll personally pay for it so we can reshoot the stuff.’ I said, ‘Robin, believe me, it works. There is more than you can imagine.'”
Num mundo onde normalmente os idiotas são desmedidamente confiantes, é
sempre bom relembrar que existem e existiram também génios infinitamente
generosos e assolados por dúvidas. Dúvidas que não fazem nem faziam no
caso de Robin Williams uma pessoa menos capaz, limitada, mas pelo
contrário levaram-no a ser incansável na obtenção da gargalhada alheia,
uma das maiores contribuições ao bem-estar que tanto procuramos na
humanidade. Dar muitas vezes sem receber. Dar tanto quanto pudesse para
que pelo menos algo pudesse ser aproveitado, alguém visse o seu dia
melhorado. E tantos dias são melhores graças ao que nos faz rir! E tanto
nos fez rir Mr.Genius Robin Williams. Numa das sequências cómicas mais
marcantes do cinema, que lhe valeu inclusive uma nomeação ao óscar, ele
não estava seguro se resultava, ele perguntava-se se aquilo seria
suficiente... Isto em dias em que uma pseudo cantora tem o seu minuto e
meio de fama por ter tanto que ver com música como Jorge Jesus tem com
latim, faz-me pensar... o ser humano é um bicho estranho.
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