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"Matei-o" - Teatro

O resultado da junção de 9 monólogos da obra "crimes exemplares" de Max Aub foi este, com confissões peculiares de personagens que no fundo... só queriam sossego, coitadas... https://www.facebook.com/antonysousa10/videos/vb.100000047167396/1201844059827155/?type=2&theater

Música e Sentimentos

Faz hoje uma semana em que demos as mãos mais uma vez enquanto Nação, partilhamos as mesmas batidas descompassadas do coração perante a história a ser escrita numa melodia de amor simples e acima de tudo verdadeira. "Music is feeling", mais do que estabelecer qualquer hierarquia do que significa ser melhor ou pior, mais ou menos, importa valorizar que vários sentimentos nos ligaram a uma arte tão presente nas nossas vidas, quer tenhamos consciência clara disso mesmo ou não, música é um diário de vivências, procuramos nela refúgio, conforto, êxtase, melancolia, entretenimento, ou até uma almofada para um determinado momento quando seleccionamos uma playlist, por isso dentro das nossas diferenças de gosto e personalidade naquela noite aplaudimos de pé o sentimento genuíno. Não é o estilo A ou Z, a supremacia de um género e a ridicularização de outro, é a vitória da verdade. A ideia de que é bem pensado fazer algo que foge do comum, usar os recursos únicos que residem em cada um de nós em prol da criatividade artística já não se via em prática a uma escala global há demasiado tempo, mesmo que 10 dias antes tivesse existido outro exemplo disso mesmo. Que feitos destes que nos unem nos inspirem também a procurar sempre verdade em nós, independentemente de acharmos que será perfeitamente compreendida ou aceite pela maioria ou não. Perfeição... que treta de conceito, uma limitação com prejuízo imediato no que fazemos, frustração inevitável que nos retira o primeiro passo para conseguir o que quer que seja: tentar.
Então peguemos no orgulho que sentimos e transformemos isso em atitudes, dando-nos oportunidade de conhecer talentos novos, permitir que a música ou qualquer outra forma de expressão artística nos diga coisas novas, sem ter que abandonar ou menosprezar o diário de vivências passado, simplesmente acrescentando-lhe algo, tornando-o mais completo, tornando-nos mais conhecedores de nós mesmos, e por consequência mais capazes de compreendermos quem nos rodeia. Portanto só coisas boas em não termos de esperar pela aprovação de 172 309 pessoas para valorizarmos algo original.
Ouçamos o nosso coração no que diz respeito à maravilhosa e inspiradora arte, porque ele ama por nós, e não é para amar que cá estamos?

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