Publicação em destaque

"Matei-o" - Teatro

O resultado da junção de 9 monólogos da obra "crimes exemplares" de Max Aub foi este, com confissões peculiares de personagens que no fundo... só queriam sossego, coitadas... https://www.facebook.com/antonysousa10/videos/vb.100000047167396/1201844059827155/?type=2&theater

Everything, Everything (Opinião)

Sinopse: Maddie (Amandla Stenberg) está prestes a fazer 18 anos, mas ela nunca saiu de casa. Desde a infância, a jovem foi diagnosticada com Síndrome da Imunodeficiência Combinada, de modo que seu corpo não seria capaz de combater os vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Ela é cuidada com carinho pela mãe, uma médica que constrói uma casa especialmente para as necessidades da filha. Um dia, uma nova família muda-se para a casa ao lado, incluindo Olly (Nick Robinson), que se sente imediatamente atraído pela rapariga através da janela. Maddie também se apaixona pelo rapaz, mas como podem eles viver um romance sem se tocar?




Opinião: Do livro bestseller com o mesmo nome, "Everything, Everything", chega até nós agora a adaptação cinematográfica. Um pouco numa onda de obras juvenis sobre amores que superam os obstáculos que parecem inultrapassáveis, esta história ganha pontos pela originalidade do obstáculo principal em causa, provocando por consequência uma abordagem automaticamente romântica de conversas à distância. Torna-se fácil torcermos pela protagonista, nos seus 18 anos privada de uma vida normal de adolescente conhecendo apenas uma realidade, aceita-a sem protestos rebeldes, e quando um rapaz da mesma idade se muda para a casa ao lado inevitavelmente uma compreensível vontade de comunicar domina os seus dias. Nesse papel temos Amanda Stenberg, que encontra aqui o seu primeiro destaque depois de por exemplo ter sido a pequena "Rue" em "Hunger Games" (sai um beijinho com dois dedos no ar em homenagem), e com ele já ganhou a participação em mais 3 boas produções num futuro muito próximo. É uma agradável surpresa, não brilhando de forma estonteante interpreta com competência a vulnerabilidade da personagem, tanto quanto a sua força de vontade e personalidade. 
O rapaz é interpretado por Nick Robinson (A 5ª Vaga; The Kings of Summer; Being Charlie), já mais usual nestas andanças, cria facilmente empatia com o público o que neste tipo de personagens charmosas e apaixonadas funciona na perfeição. 
O enredo segue com os seus altos e baixos esperados, um twist que não é propriamente o mais surpreendente, mas na verdade quem quiser ver "Everything, Everything" esperará acima de tudo uma história de amor que conquiste, convincente e capaz de derreter o mais gélido dos olhares, e isso é conseguido. Logicamente quem tiver lido o livro deverá ter uma análise mais exigente e expectativas diferentes, mas de uma forma geral este é um filme que cumpre com o que promete, não sobressai mas também não compromete.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

How Can We Run Away From Us?

"Matei-o" - Teatro