Vende
a voz num murmúrio gritante de desespero
Acrescenta
às palavras recônditas e íntimas que te esqueceste
Vende
tudo... liberta o escravo
As
passagens que te governam a mente
Têm
um e um só protagonista
Tu
e o que sobra de ti, tanto na frente como no verso
Mas
quem se julga o centro do Universo...não tem Universo
Compra
a alma no mercado negro do inferno
Está
reservado o teu lugar... ou o que sobra de ti
Compras
peças e continuas vazio
Num
armário vagabundo, recolhes as recordações
Lembranças
vivas de um mundo que passou por ti, mas nem o viste
O
teu mundo era outro... agora diz-me o que sobra dele.
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