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A mostrar mensagens de agosto, 2015

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"Matei-o" - Teatro

O resultado da junção de 9 monólogos da obra "crimes exemplares" de Max Aub foi este, com confissões peculiares de personagens que no fundo... só queriam sossego, coitadas... https://www.facebook.com/antonysousa10/videos/vb.100000047167396/1201844059827155/?type=2&theater

A face do sonho

- Ela é inteligente, discute qualquer assunto contigo com uma opinião própria, mas atenção, respeita a diferença e até procura por ela porque sabe que dela poderão surgir as melhores conversas. As maiores inspirações. Ela é hilariante, faz-me rir quando menos espero, quando menos quero e mais preciso, desde o humor físico e parvo até ao subtil e sofisticado. Ela é acessível, não impede a passagem para a abordagem simples, os testes de compatibilidade social e sobretudo para os silêncios. Ok, sim ela também tem um lado estético que me põe a desenhar na minha cabeça de dia os sonhos que parecem tão reais de madrugada. Ela é linda, mas linda não como qualquer rapariga/mulher que te ocorra neste momento como as mais sexys e apelativas aos teus apetites sexuais. Ela é linda sim, sexy sim, apelativa aos meus muitos apetites que invadem o meu subconsciente durante o sono, mas não como alguém que já exista. Nem sequer com a junção das maiores virtudes de várias que já existem. Nem se pode cons

Pólvora seca

Palavras soltas como balas Numa guerra perdida Ninguém veste colete Atingem em cheio Toda a carne sangra Qualquer Homem chora Por que julgas que és maior? Quem te disse que eras mais? Repara, por cada dedo que apontas Três se viram contra ti Tu queres remexer no meu sótão Eu nem quero saber do teu telhado O vidro corta, a carne sangra Não sou vampiro, não me importa As merdas que fizeste são para as moscas Eu sou homem, não voo, mas choro Tudo o que disser Poderá ser usado contra si Em tribunal, tal e qual O julgamento é geral Será feito onde der Cá p'ra mim só procuras o mal Para evitar lidar com o alto Que tens no ego, onde bateste com o coração? Enfim não me respondas Toda a fuga conhece um final

Key & Peele - Awkward conversation

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Contra o relógio

É provável que passe mais tempo  A duvidar, segurar-me nesse tempo  É tempo de mudar, virar os ponteiros  Correr em contra-relógio, vencer Porque um momento mágico No meio de todo este tempo Pode engolir todas as dúvidas Cuspir todas as incertezas Abraçar novos caminhos Encontrar todos os argumentos Para seguir em frente E olhar p'ra trás, para todo o lado As horas fechado não foram em vão Todos os problemas juntos formam a solução Equação que determina Que trabalho mais perseverança Resulta no sonho que alcança Contornos de realidade, a vida que dança A incógnita sou eu, a fórmula também Se sei o que sou, com todos os defeitos Graças às horas de coração desfeito Também sei que se não parei então É provável que num tempo próximo Me encontrem a correr contra o relógio Segue em frente Olha p'ra trás, para todo o lado As horas fechado não foram em vão Todos os problemas formam a solução Equação que determina Que trabalho mais perseverança Res

Esta história não é p'ra meninos

E dali, distante, parecia inigualável. Avancei uns passos, já parecia só bastante bonito. Encurtei a distância em mais uns quantos metros, e parecia agora só interessante. Como ainda parecia interessante dei-lhe mais uma oportunidade, e segui na sua direcção até conhecer grande parte dos seus detalhes. Já não parecia, era uma ilusão, um truque de magia desvendado antes de tempo. Um sonho interrompido pelo som do alarme acordando-nos para a realidade inevitavelmente menos colorida. Despida de cores já não tinha acesa a vontade de despi-la lentamente com os olhos. Acho que já vi esta pessoa antes, penso que não, mas vai dar ao mesmo porque já conheci demasiadas pessoas que bem próximas falam todas a mesma linguagem. O "normalês" segurinho pintado superficialmente para parecer muito interessante e autêntico, mas basta passar um copo de água cristalina pelas suas razões para sair tudo. E fica sempre o mesmo. E fica oculto aquilo que todas elas têm:  Um cérebro único , porque não

All I want

Well, I know where you are dad I can see your back   Could you please turn around   And look into my eyes  All this darkness inside  And shake it away  With one big warm hug  A song in my ear saying “I’m proud of you son”  It’s all I need today  It’d all be ok  It’s all I want right now...

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Dias como cães perdidos

Multidão sonora na mente Não está ninguém cá fora A solidão é corrente Que prende, que peso suporta? Quando os dias são como cães perdidos Não há rasto a seguir Só as pegadas da música Retomam o significado de um dia Como um cão perdido Retorna a casa, quase se perdia a melodia

Are you working to be happy, or are you happy to work?

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Agarra o tempo

O tempo voa a 7 pés Escapou-se das nossas mãos De manetas incompreendidos Esqueceram-se de que o tempo é precioso É preciso, exacto em cada fracção de segundo E podemos transforma-los agora No agora que realmente queremos Como um presente que nos é dado por nós no presente O futuro é só daqui a um segundo... é neste que vivemos Olha à tua volta 1001 truques de magia acontecem Debaixo do teu nariz, Perante a tua cegueira No medo pelo que pode nem suceder Faz troça dele, porque o medo é a vida a pregar-te uma partida Que à partida te fará temer Mas à chegada te fará rir No final, um conjunto de "agoras" diz quem somos E se somos alguém É porque aprendemos a brincar com o medo Não com o tempo.

Music

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Olhos nos olhos

Nos primeiros acordes Parecia tudo tão singular No plural nós cantávamos Tudo o que passava na rádio Porque víamos sempre Um pouco de nós no que ouvíamos E via o meu sorriso no espelho Dos teus olhos que me tocavam Sempre pensei que o refrão Desta nossa melodia Fosse o auge da nossa relação Aquela parte que fica no ouvido Que é repetido, nos cerra os olhos E nos rasga os lábios até onde se ouve Mas não houve, música suficiente Para cantarmos sem um fim Nos últimos acordes Eu sei que já não há plural para cada "eu" Talvez nunca tenha havido Aqueles primeiros acordes Tinham um toque de fantasia Que vestimos e despimos com vigor Mas no fundo não terá passado da superfície Esta nossa melodia, ainda assim escrita Olhos nos olhos... Olhos nos olhos.

Esta história não é para meninos

E se eu nunca parasse de escrever? Se não houvesse lugar a descanso, só houvesse tempo para criar tempo de escrita. O que diria a mais exausta das mentes?

Que a vida me atinja em cheio

O azul do céu tinge-me O mar de pensamentos Que circundam a vida Que formam o meu globo   Que o sol me atinja em cheio Que os raios me partam os medos A vida é para ser vivida Abro alas para um novo mundo

Palavras

Rasgo a página, está feito Nova surge, as palavras bombeiam Desesperadamente em busca de abrigo fora do peito Expandem-se num mundo desconhecido, de velhas estantes Nunca ninguém quis conhecer, julgaram-no desfeito E ele julgava-se morto-vivo sem destino Mas o destino pregou-lhe a partida de lhe dar uma saída De um beco incontornável apareceu uma porta Intransponível à primeira vista Ao 2º julgamento, escancarada O que por detrás dela se esconde, oferece uma nova pista Um mundo onde as palavras denominam acções Em que a honra se camufla no significado das mesmas Não têm de fazer sentido neste mundo Nem o mundo fazer sentido de todo Mas o que é dito é ouvido, o que é escrito é lido E ninguém fica à parte Este é o meu mundo novo De velhas estantes... de novos rumos.

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Silêncio Rasgado

O jantar está servido, mas faltam os condimentos essenciais Sal e pimenta a menos, incompleto de mais Tudo serve de metáfora, dizem todas o mesmo Falta-me demasiado, falta-me a voz eu temo Para me guiar, para onde ela me guiará Não interessa, só quero que ela exista cá dentro A brisa recheada de vida O ar refrescante de esperança Que vem daí, que vem de ti, que me alcança Esta voz percorre-me, percorre-me a direito Repete-se uma e outra vez, rasgando a preceito O silêncio, o silêncio foi rasgado Tudo mudou, já não estou parado... agora tenho A brisa recheada de vida O ar refrescante de esperança Que vem daí, que vem de ti, que me alcança Faz-me estar preparado para esta longa corrida É a tua voz, a que me guia Descobre-me as forças escondidas Com palavras nunca antes ditas Agora mostras uma crença que eu não conhecia Em mim, até que enfim Persigo as tuas palavras até que me encontro Elas nem são caras, mas valem a vida de um doido Moribundo até então,

Não há como resistir

Não há estatística que resista Com aqueles olhos A probabilidade é tão baixa De perde-los de vista E tão grande, de sonhar com os contornos Rasgados, como fiz com todas as páginas Que não acompanhavam a pureza Na beleza, de um olhar que te fala Serás, ses e porquês Vocabulário provável Do próximo verso Se não conheces ainda Será que deves falar? Porque normalmente Não há estatística que resista A algo sincero dito por um estranho E se não entranha Mais estranho fica, provavelmente Persiste o entrave, afastado Da possibilidade de conhecer Desta vez fecho os olhos Esqueço os especialistas Estatística não irá travar A vontade de conhecer Provavelmente de perder Mais um fragmento de vergonha Auto-consciência do ego Que em cobardia se esconde do provável Não, desta vez fecho os olhos E vejo o que quero Não há estatística que resista A um olhar rasgado, verde e raro Por isso arrisco Que mais estranho fique.

Keaton Henson - Small Hands

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Miss you terribly already Miss the space between your eyelids, Where I'd stare through awkward sentences And void through awkward silence Miss your teeth when they chatter, When we smoked out in my garden When we couldn't sleep for all the heat, Soft talk began to harden Miss your small hands in the palm of mine, The fact they're good at making Miss you sitting up incessantly, And the fact you're always waking in the night And night And I, I hope for your life You forget about mine Forget about mine Miss your teeth dug in my shoulder, As we rolled in early morning, Miss your arm dying beneath me, As I lay there, simply yawning Please forget me, you were right dear I am cold and self-involved And though I'll miss you, recent lover I am weak and therefore fold Get distracted by my music, Think of nothing else but art I'll write my loneliness in poems, If I can just think how to start Dot my I's with eyebrow pencils, Close

Nem tudo o que é parece

Deixei a barba mais um dia Cresce uma irreverência Indiferença ao que dizes Se dizes o que já sei Diferente é abrangente Como o normal quem sabe Pouco importa o que distingue Se não vês o que nos aproxima Nem tudo o que parece é Nem tudo o que é parece Baixa a guarda um instante Mais vale fechar os olhos Vibrar com o que sentes Que procurar defeitos De olhos esbugalhados Nem tudo o que parece é Faz da tua maior crítica um elogio Não tenhas medo de ser bom e justo Teme o que corrói, como julgamento injusto Egoísmo esfomeado, de qualquer forma eu rio-me Se julgares o que não conheces Provavelmente deixo a barba mais um dia E cresce a razão quando digo: Nem tudo o que é parece.

A good reason to smile

It burns inside It’s funny ‘cause I can walk through fire Fighter, your turn now Adjust this fists For a new battle Beneath the surface Of understanding Why did you have to run We could’ve walked a bit more Through fire into the night In all that spectacle I found A quite good reason to smile I don’t mean it to be all “I’s” It’s just that I don’t know where you are And all I know is lost So excuse me if I’m trying to find myself In the middle of this mess I can only find less Reasons to smile To feel, to cry To fight… to mind So fighter your turn now At least you learnt To walk through fire You did it with her Let it be me again I could stop with this “I” thing And go on with my life Maybe prove that I keep Having good reasons to smile

Keaton Henson - Grow up with me (Brilliant)

"Grow up with me. Let's run in fields and fear the dark together. Fall of swings, and burn special things, and both play outside in bad weather. Let's eat badly. Let's watch adults drink wine and laugh at their idiocy. Let's sit in the back of the car, making eye contact with strangers driving past, making them uncomfortable. Not caring. Not swearing. Don't fuck. Let's both reclaim our superpowers; the ones we all have and lose with our milk teeth. The ability not to fear social awkwardness. To panic when locked in the cellar; still sure there's something down there. And while picking from pillows each feather, let's both stay away from the edge of the bed, forcing us closer together. Let's sit in public, with ice cream all over both our faces; sticking our tongues out at passers by. Let's cry. Let's swim. Let's everything. Let's not find it funny lest someone falls over. Classical music is boring. Poetry baffles us both; there&#

A face do sonho

- Ela é inteligente, discute qualquer assunto contigo com uma opinião própria, mas atenção, respeita a diferença e até procura por ela porque sabe que dela poderão surgir as melhores conversas. As maiores inspirações. Ela é hilariante, faz-me rir quando menos espero, quando menos quero e mais preciso, desde o humor físico e parvo até ao subtil e sofisticado. Ela é acessível, não impede a passagem para a abordagem simples, os testes de compatibilidade social e sobretudo para os silêncios. Ok, sim ela também tem um lado estético que me põe a desenhar na minha cabeça de dia os sonhos que parecem tão reais de madrugada. Ela é linda, mas linda não como qualquer rapariga/mulher que te ocorra neste momento como as mais sexys e apelativas aos teus apetites sexuais. Ela é linda sim, sexy sim, apelativa aos meus muitos apetites que invadem o meu subconsciente durante o sono, mas não como alguém que já exista. Nem sequer com a junção das maiores virtudes de várias que já existem. Nem se pode cons

The power of words..

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ExcePção

- Despacha lá isso pá! Tanto tempo para quê?! - Olha aí!! É muita pressão! É como se fosse mijar tranquilamente na minha vidinha e surgisse alguém do nada a apontar-me uma arma à cabeça e a dizer: "Ei, vê lá se mandas um jacto jeitoso senão o jacto que vais produzir é o do sangue a esguichar quando levares com o chumbo a 300 km/h. No pressure, (wink)" - Não sejas melodramático/diva, ninguém quer saber se projectas bem urina ou não.

ExcePção

- Tu queres falecer de diarreia?! É um assunto muito sério, muita gente morre por causa dela enquanto sintoma de várias doenças. Se continuares a falar, é isso que te vai acontecer, como sintoma da tua estupidez.

Madrugada

Cenário de filme. Qualquer género. Não há nada mais apelativo que isso. Tudo se torna mais tentador, talvez por parecer mais intrigante, mais indecifrável. Se calhar a riqueza está em não decifrar o código que acenda a luz. Consigo sentir o cérebro a latejar, como quando temos um inchaço. Vai persistir e quero que assim seja. Por mais inchado que fique, nunca correrei os mesmos riscos que expluda do que quando está tudo ás claras e não há por onde escapar. Escapar dos olhares, palpites toscos, e discussões interiores. Neste cenário sinto-me livre. Nem sei onde está a câmera porque não é disso que se trata. Os mistérios da vida saem à rua e eu quero estar acordado para os tentar descobrir. Para tentar descortinar os meus enigmas. Matar os demónios sem julgamento. Completar o puzzle infinito da imagem do sonho. Aquele do qual não se quer acordar. Mas eu agora não quero adormecer. É de madrugada. É a madrugada que me acolhe os pensamentos que temem luz do dia. E eu adoro o calor reconfort

Palavras à solta

- Tens noção que ele é gay não tens? - E depois? - Quer dizer... nada contra a sério! Mas tipo, a dares-lhe assim confiança… - Dou-lhe confiança porque é um gajo porreiro. Enfim, nem sei porque é que te estou é a dar confiança a ti, já sei onde isto vai parar. - Não tens medo que ele se faça a ti? - ( Revira os olhos enjaulando a ideia parva do amigo) Claro que não, o que é que ele vai fazer? Converter-me ao “bundismo”?!