Nem tudo o que é parece
Deixei a barba mais um dia
Cresce uma irreverência
Indiferença ao que dizes
Se dizes o que já sei
Diferente é abrangente
Como o normal quem sabe
Pouco importa o que distingue
Se não vês o que nos aproxima
Nem tudo o que parece é
Nem tudo o que é parece
Baixa a guarda um instante
Mais vale fechar os olhos
Vibrar com o que sentes
Que procurar defeitos
De olhos esbugalhados
Nem tudo o que parece é
Faz da tua maior crítica um elogio
Não tenhas medo de ser bom e justo
Teme o que corrói, como julgamento injusto
Egoísmo esfomeado, de qualquer forma eu rio-me
Se julgares o que não conheces
Provavelmente deixo a barba mais um dia
E cresce a razão quando digo:
Nem tudo o que é parece.
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