O jantar está servido, mas faltam os condimentos essenciais
Sal e pimenta a menos, incompleto de mais
Tudo serve de metáfora, dizem todas o mesmo
Falta-me demasiado, falta-me a voz eu temo
Para me guiar, para onde ela me guiará
Não interessa, só quero que ela exista cá dentro
A brisa recheada de vida
O ar refrescante de esperança
Que vem daí, que vem de ti, que me alcança
Esta voz percorre-me, percorre-me a direito
Repete-se uma e outra vez, rasgando a preceito
O silêncio, o silêncio foi rasgado
Tudo mudou, já não estou parado... agora tenho
A brisa recheada de vida
O ar refrescante de esperança
Que vem daí, que vem de ti, que me alcança
Faz-me estar preparado para esta longa corrida
É a tua voz, a que me guia
Descobre-me as forças escondidas
Com palavras nunca antes ditas
Agora mostras uma crença que eu não conhecia
Em mim, até que enfim
Persigo as tuas palavras até que me encontro
Elas nem são caras, mas valem a vida de um doido
Moribundo até então, incapaz com um senão
O que fará a diferença entre estar enterrado e tirar os pés do chão
A tua voz... o silêncio rasgado.
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