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"Matei-o" - Teatro

O resultado da junção de 9 monólogos da obra "crimes exemplares" de Max Aub foi este, com confissões peculiares de personagens que no fundo... só queriam sossego, coitadas... https://www.facebook.com/antonysousa10/videos/vb.100000047167396/1201844059827155/?type=2&theater

Madrugada

Cenário de filme. Qualquer género. Não há nada mais apelativo que isso. Tudo se torna mais tentador, talvez por parecer mais intrigante, mais indecifrável. Se calhar a riqueza está em não decifrar o código que acenda a luz. Consigo sentir o cérebro a latejar, como quando temos um inchaço. Vai persistir e quero que assim seja. Por mais inchado que fique, nunca correrei os mesmos riscos que expluda do que quando está tudo ás claras e não há por onde escapar. Escapar dos olhares, palpites toscos, e discussões interiores. Neste cenário sinto-me livre. Nem sei onde está a câmera porque não é disso que se trata. Os mistérios da vida saem à rua e eu quero estar acordado para os tentar descobrir. Para tentar descortinar os meus enigmas. Matar os demónios sem julgamento. Completar o puzzle infinito da imagem do sonho. Aquele do qual não se quer acordar. Mas eu agora não quero adormecer. É de madrugada. É a madrugada que me acolhe os pensamentos que temem luz do dia. E eu adoro o calor reconfortante do sol! Mas é como se a lua dissesse menos e ouvisse mais. Como as pessoas deveriam ser com mais frequência. Talvez. Talvez num mundo de pernas para o ar descubra sentido no reverso dos seus hábitos. Se calhar com as horas viradas do avesso se encontre um ângulo que faça com que tudo tenha mesmo solução. Porventura será um tiro no escuro, mas na madrugada eu sinto-me seguro.

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