Pólvora seca
Palavras soltas como balas
Numa guerra perdida
Ninguém veste colete
Atingem em cheio
Toda a carne sangra
Qualquer Homem chora
Por que julgas que és maior?
Quem te disse que eras mais?
Repara, por cada dedo que apontas
Três se viram contra ti
Tu queres remexer no meu sótão
Eu nem quero saber do teu telhado
O vidro corta, a carne sangra
Não sou vampiro, não me importa
As merdas que fizeste são para as moscas
Eu sou homem, não voo, mas choro
Tudo o que disser
Poderá ser usado contra si
Em tribunal, tal e qual
O julgamento é geral
Será feito onde der
Cá p'ra mim só procuras o mal
Para evitar lidar com o alto
Que tens no ego, onde bateste com o coração?
Enfim não me respondas
Toda a fuga conhece um final
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