Palavras
Rasgo a página, está feito
Nova surge, as palavras bombeiam
Desesperadamente em busca de abrigo fora do peito
Expandem-se num mundo desconhecido, de velhas estantes
Nunca ninguém quis conhecer, julgaram-no desfeito
E ele julgava-se morto-vivo sem destino
Mas o destino pregou-lhe a partida de lhe dar uma saída
De um beco incontornável apareceu uma porta
Intransponível à primeira vista
Ao 2º julgamento, escancarada
O que por detrás dela se esconde, oferece uma nova pista
Um mundo onde as palavras denominam acções
Em que a honra se camufla no significado das mesmas
Não têm de fazer sentido neste mundo
Nem o mundo fazer sentido de todo
Mas o que é dito é ouvido, o que é escrito é lido
E ninguém fica à parte
Este é o meu mundo novo
De velhas estantes... de novos rumos.
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