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"Matei-o" - Teatro

O resultado da junção de 9 monólogos da obra "crimes exemplares" de Max Aub foi este, com confissões peculiares de personagens que no fundo... só queriam sossego, coitadas... https://www.facebook.com/antonysousa10/videos/vb.100000047167396/1201844059827155/?type=2&theater

Não Sabes

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As cortinas fecham O espetáculo acabou Mas não sabes que ainda cá estou Vai para lá do que vês tudo o que sou Tudo o que a tua visão alcançou É uma fracção da equação Uma criação sem solução À vista desarmada pode parecer recriação Não me vou armar em campeão Sei que não trabalho nas minas Mas não sabes que enquanto dormes Escrevo rimas noite fora Não fales do que não sabes Se não sabes o que faço Para um ignorante Qualquer razão basta Para rebaixar o trabalho E se sentir no topo do baralho Enclausurado nos pensamentos Para me libertar dos medos Talvez seja por isso que valorizas menos O que faço, é também a terapia dos tempos Passados num passado de tormentos E por momentos pode parecer só um passatempo Para quebrar as correntes O que tu não sabes é que para o fazer cerro os dentes Sangro por dentro e aprendo a seguir em frente Todos os dias invento a fórmula da resiliência Nova a cada despertar, sempre com o acrescento Da paciência, sei que não o te

Sem Vista para a Meta

Tenho os medos do mundo Cá dentro, saem para me fechar Mais dentro de mim E não me sai da cabeça Que para se ser feliz É preciso aprender a viver com eles É preciso conhecer os que nunca vão desaparecer Para se ter coragem para percorrer O trilho mais pesado Dar a volta mais longa Esbarrar no obstáculo  Tentar de novo Tenho as veias carregadas De sangue a fervilhar Aquecimento global  Não há novidade No que toca a fazer-me mal Poluição acumulada  Procuro pelo tratado para assinar Sou um líder desencontrado Do trilho mais pesado Dou a volta mais longa Esbarro no obstáculo Tento de novo E tento de novo Tento mais uma vez Outra até passar a véspera De conseguir, acordado viver O sonho, é este Corre-se sem vista para a meta.

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Reborn

It strikes back Right where it hurts Second-guessing again Fucking confidence Where are you when you're needed When you think you figured it out You're about to get schooled Life showed up to remind me  I don't know shit I don't get it Fuck it I'm out Don't want these thoughts no more "Worry is meditation on shit" I've heard, I guess I'm Buddha then These days I'm lost Just wanna find peace of mind Right where it counts I know how it sounds Just a week ago I could taste it I tried to trace it No sign of it Fucking fool Change your mood It's up to you I'm fighting back I'm stronger than my other self I've survived this before There's all this mess to share No second-guess My wings reborn  The moment my shell cracks.

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Aponta Para o Espelho

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Tens o dedo nu, sujo Apontado a tudo Porventura no futuro Poderás mirar para um espelho Olhar bem no fundo Tens o trabalho já feito É só voltar atrás nos versos Pegares em tudo E atirares para o reflexo Encontrarás o desenho dos teus defeitos Perplexo talvez te faças esperto E te cales de uma vez com as conspirações do universo Que não és tu alerto Para ti pode ser chocante, espero No entanto que não te percas Mais no tanto que pedes e queres Que o mundo seja como tu és Mas os teus sapatos nem cabem nos meus pés Visto o colete de forças Entrego-me à ciência Nunca me irão roubar a essência Por mais que me julguem menos Do que todos à força toda Gritar mais alto não é inteligência Tenho a noção da impressão Que causa a estranheza de se ser Quem se é sem manual de instrução Por perto, dá muito trabalho descobrir Por ti, não farias nada sem ser Altamente compensado em troca Faz-me rir a hipocrisia, já me fez perder A suposta razão na verdade mais fora

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Pause: Restart

Horas e horas a andar Fizeram-me pensar E se pudéssemos recomeçar Tudo de novo, o que de novo Faríamos? As pessoas rodopiam Dentro de si Indecisas entre ser O que querem ser E o que são Pelo caminho ficam As pausas no viver Ninguém sabe onde estão Dias e semanas e meses Anos acumulam o peso Dos minutos, segundos Nanossegundos ausentes Arrogância involuntária Amanhã cá estaremos Mais do mesmo, é a vida Que não é justa À custa desta forma de estar Forma-se a infelicidade É a verdade Mais tu queres mais tu perdes.

Epifania

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Tenho esta corrente A prender-me a voz Feita de medo "Inquebrável" mente Já a quebrei inúmeras vezes Volta sempre forte Nunca é a última vez Não entende Eu sou livre Só preciso de repetir Que nada me limita Se eu decidir não ter limites Tenho esta sede A secar-me a mente Feita de conversas Comigo mesmo De promessas ambiciosas Nem sempre me entendo Não seria a primeira vez Que bebia o erro Mas eu sou livre Só preciso de repetir Que nada me limita Se eu decidir não ter limites Em queda livre A caminho do abismo Subimos até à epifania Tenho esta teoria Não sabes do que és capaz Até seres capaz de te aceitar.

If You Could Be Me

I wish I could escape from this Feel nothing but the sun But there's all this rain inside Pouring out of my mind If you could see this pain of mine If I could give you all the answers I would shake this shadow in my laughter And I would be free in my own mind There's enough smiling in my face Enough to make you cry Enough to make me lie If you could tell me what to do If I could dance around these demons I would shake this image off Of me giving you my shoes There's enough ignorance in your brain Enough to make you lie Enough to make me cry.

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2 Corpos, 1 Coração

Num mundo imaginário Se numa realidade paralela É verdade o que está na tela Dois corações abraçados Parece tão fácil, está tão perto O que faltará mudar?... J á tentei fechar os olhos Para te ver melhor Esperar pelo final da trama Para te perceber melhor É fácil confundir Meros corpos por almas Perto de desistir Recordo o início do filme E esta história Não tem paralelo Uma realidade Longe da memória Resta imaginar Para onde foi a lógica Já tentei fechar os olhos Para te ver melhor Esperar pelo final da trama Para te perceber melhor Afinal é fácil confundir Meros corpos por almas Somos parte da ficção Ou seremos ficção fora Do grande ecrã, desordem No caos que é o amanhã Personagens em simbiose Com a banda-sonora A tocar no meio da multidão Somos dois corpos Abraçados pelo coração.

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Letras

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A Nossa Vez

Tens olhos que falam O teu sorriso escreve O que o meu corpo ouve É o que a minha mente sente Em sonhos distantes Num universo paralelo O subconsciente sabe sempre O que dizer e fazer Numa realidade aproximada Tenho consciência do prazer Das nossas paixões partilhadas Não sei se devia escrever Tudo isto, mas arrisco Para desenhar-te um sorriso E pinto a cores ousadas A Natureza da timidez Talvez te deixe sem palavras E esta seja a minha vez.

Talking to myself

I think I'm just talking To myself, but I can't Just stand all quiet Without writing what's on My mind, wrestling walls The armor falls It's not the end of the world Yet, but I'm sick of feeling like that Queer to the crowd As if it's wrong To not be loud Amongst the copies Lots of it, hypocrites Shout and don't think Seems to be the filosophy What about listening? I'm just talking to myself Need to scratch under the surface No place for difference Honestly I can't tell If you are avoiding me Or yourself, anyway it felt bad When you cut off the laces like that What if it was the other way around? You'd lie on the ground As if the pain was too strong From me not a sound You are a copy, got it Now, hipocrites Shout and don't think So I'm leaving I don't care if you're listening 'Cause I'm just talking to myself Talking to myself I have come to realize The effect you have on me Only dep

Quero que saibas

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Deixa-me dizer-te Que não venho de cavalo branco Ainda não encontrei a tiara Certa para ti é a ausência Surpresa, tens-me no presente Abre-o e diz-me se mereces Afinal ainda há quem te entenda Se não é a ti que quero Por que razão ainda aqui estou Quando todos já se foram? Por que razão te escondes Se te consigo ver o interior? Tenho que te dizer Não tenho idade para estes jogos Já perdi e ganhei e não adiantou O desconhecido atemoriza todos De olhos nos teus coras Conheces o teu sexto sentido Dá-lhe ouvidos, faz sentido Sentes que descobri o código Só quero acrescentar Nada que estrague Os teus contornos moldados Por entidades galácticas Quero-te mostrar Que como tu não há Deixa-me fazer-te bem Tenho que te dizer Por que razão ainda aqui estou Quando todos já se foram Porque quando te escondes Sei encontrar o teu interior.

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1ª Pessoa da Liberdade

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Pensei que ao ver-te Naquela noite com ele Tinha acabado de ver O fim da primeira pessoa Do nosso plural Quando na verdade Tinha acabado de nascer Um novo eu, em liberdade Nem sempre o que queremos É o melhor para termos Nem sempre o que tememos Merece o nosso medo Contentei-me com pouco Parecias ser tudo Mas no final de contas Em ti resumi o meu mundo Achei que não valia a pena O comboio tinha passado A sua única vez e não voltava Sabia o futuro que nem sei  Quem sabe, aprendi assim Quando a vida me surpreendeu A surpresa também não resultou Mas agora sei tudo isto Nem sempre o que queremos É o melhor para termos Nem sempre o que tememos Merece o nosso medo Esperei pela parede Até embater de frente Sem travões na ilusão De te conquistar a mente Fui parar ao deserto Ninguém por perto Passou o tempo De temer o incerto Fiz-me esperto e comecei A construir a jangada para sair Da Era do coitadinho Que tinha sido induzido em erro, então levei

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Sem Nome

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Nunca antes visto Pensava eu que era uma pausa Mas os acordes não enganavam Era hora de despertar os sentidos No palco mais pequeno Ao som da maior surpresa Do dia, não pedia mais nada Mas ali estavas tu, à minha frente Sentados e deliciados Versos portugueses pareciam perceber Descrever o que queria dizer-te Não podia assobiar para o lado Mas desapareceste Entre o mar de gente Um sorriso de despedida Se o arrependimento recuasse o tempo... A noite caiu A chuva fazia rappel Protegido em zona VIP Ali estavas tu, dentro da minha pele Mais uma vez, o medo de não ser Suficiente, bastavam 20 segundos De coragem radical E teria título para esta letra.

E Foi Assim (Que me perdeste)

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Assim, assim-assim quando te apetecia Não chegava para metade da minha Metade, foi o que deste por isto Não chega a ter etiqueta A metade do preço da peça Em saldos a que te falta Para que me conheças De verdade, foi assim E foi assim que me perdeste Sem me teres merecido ganhar Num jogo de paciência De uma das partes Só, estou melhor sem ti E foi assim (que me perdeste) E foi assim (que me perdeste) Sem mais nem menos esqueceste Do que são feitos os princípios Pelo meio parecia o boneco que pediste Com mais truques para te fazer rir Edição limitada a um Não chega a ter um fim O que fica parado no tempo Mais à frente entendo Que foi assim que me perdeste Sem me teres merecido ganhar Num jogo de paciência De uma das partes Só, estou melhor sem ti E foi assim (que me perdeste) E foi assim (que me perdeste) Não espero que leias Não creio que aprendas A ouvir, de um dia para o outro Mas foi assim que desapareceste E foi assim que me perde

Para os que Ouvem a Vida

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Fones nos ouvidos Espasmos felizes Num andar convencido De estar num videoclip Enquanto o sol sorri E o mundo gira As minhas mãos imitam O ritmo da bateria Enquanto envolvo o dia Num abraço de boas energias O dia responde como sempre quis Tudo o que precisa É de um pouco de carinho Olhos que emanam vida Feridas que saram São versos que me falam É música para os meus ouvidos Sustento para a alma E estas palavras são sustentadas Pelas falas do argumento da vida Que continuo a escrever, e canto Enquanto envolvo o dia Num abraço de boas energias O dia responde como sempre quis Tudo o que precisa É de um pouco de carinho Efeitos especiais Danos colaterais Na aparente insanidade Efeitos secundários Incluem não me importar O dedo em riste é o polegar.

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Quando Pareces Perder

Vamos começar por dizer Que sei que vais comentar Partilhar e segredar Numa rede de bravos soldados Que abdicam viver Para simular algo que se assemelhe Todos os desvios ao trilho mais pisado Lamento desapontar, mas não é de prever Que me vejam a apontar O indicador, para qualquer lugar Estou mais interessado Em aprimorar quem sou Digamos que me sinto em casa De cada vez que subo a palco Só quero espalhar cada palavra Por quem quiser escutar Não me preocupa se forem poucos Saberei que não foram ocas E então poderei ter a certeza Estou onde de era suposto Que me vissem a apontar O indicador, para o mesmo lugar Mas estou mais interessado/a Em melhorar quem sou Não tenho medo que o tempo Me teste, estou pronto Não estou à espera que concordes Não importa, continuo a crescer Quando investes em quem és Ganhas até quando pareces perder.

Netflix and chill

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Não me assusta Quero deixar isso claro Claro que me afunda Quando se abrem buracos No convés da esperança Mas não adianta, dás luta Sim, mas no fundo Queres que te cubra com a mesma manta Em dias de chuva Os pés quentes, de mente nua Juntos num plano Netflix and chill Não há crise, sem o frio Do overthinking , abraço-te No grande plano  A felicidade estampada Numa visão ampla A paz alcançada Sei que temes Alguém fazer-te bem Ser utopia o universo surpreender Mas aqui estou eu Esta história nunca leste Nem em contos de fadas Nem em desgostos passados É uma página em branco, para escrevermos Em dias de chuva Os pés quentes, de mente nua Juntos num plano Netflix and chill Não há crise, sem o frio Do overthinking , abraço-te.

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O "Nosso" Mundo

Não merecemos Não merecemos a dor Ou nem merecemos estar aqui Somos bons a ignorar Melhores ignorantes ainda ... Entregamos culpas à sorte E esperamos receber algo em troca Se o mundo fosse mesmo nosso Que bela merda seria.

Madrugada Azul

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Se os olhos são O espelho da alma Então eu sei por certo Tenho que ver por perto Este reflexo do céu Livre de tempestades Abraça as madrugadas Luz azul em horas menos claras É um mindfuck Labirinto de encantos Permissão para me perder Em qualquer direcção Em contramão Sentido proibido Não há código que explique Não há regras que evitem A atracção crescente Pelo caminho sem precedente Não há sinal que trave Sigo em frente Até que encontre Até que tenha defronte Uma saída onde se esconde O teu mundo azul A madrugada de luz.

Sonhando Em Voz Alta

Capítulo 5 Acordei a 1 minuto de tocar o despertador. Acendi a luz, e fiquei uns segundos a olhar para o teto. Tudo aquilo teria sido um sonho, mas tal como o meu sonho de ser jogador de futebol, seria aquilo que eu quisesse que fosse. E eu queria que fosse verdade, então sabia que aquele dia que estava a começar era o primeiro dia para imaginar cada vez mais detalhes do meu mundo, para o tornar cada vez maior e com mais países, para chegar o dia em que todos os sonhos se tornem na minha realidade. E sei que continuarei a sonhar mesmo depois disso, porque sonhar... é tão bom! Bom, então chegamos a este momento, o dia foi excelente, "perfeito" porque me diverti e talvez não tenha acrescentado países ao meu mundo, mas acrescentei cidades, ou vilas que sejam. Não foi preciso fazer tudo bem para ser perfeito. E o "impossível" agora, só está a uns minutos de ser alcançado, quando adormecer e sonhar. O que sonhar, irei realizar. E tu também! Obrigado por me terem lid

Money

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All about money Always the money Dirt in our hands Like using shit as bandages I'm sick of the greed Sick of the numbness Lack of will To think for ourselves We wait until They tell us what we need We read magazines Showing what perfect means Like we figured what perfect is Either that or lies About allegedly perfect lifes So that we can feel better with ours Superficial thoughts Cold hearts Do you really stand for What you preach or Do you hide behind Someone else's line?

Sonhando Em Voz Alta

Capítulo 4 Portanto passando mais à frente, para as memórias mais sólidas, a viagem ainda não tinha acabado, e isso foi um alívio. Estava agora num palco, num palco grande de frente para o que pareciam ser milhares de cadeiras vazias. "Olá!! Está aí alguém?", disse em plena voz para perceber se tinha companhia. "Olá! Olha é o Pedro!", estas palavras vinham de duas pessoas diferentes mas com uma voz quase igual. Virei-me para uma porta lateral de entrada de público, e lá estavam dois rapazes de sorriso largo, vestidos da mesma forma, a dirigirem-se a mim. É só quando chegam a poucos metros do palco que reconheço serem os gémeos Soares, da minha turma. Sobrava ainda a questão fundamental, o que estaria eu a fazer ali? Os últimos dois cenários faziam sentido, enquanto sonhos encaixavam perfeitamente. Este ainda pedia por melhor explicação. É verdade que são bons amigos meus, desde o primeiro ano da primária, mas porquê num palco, porquê ali? Estava intrigado.

Um Mundo Para Abraçar

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Não faltam acordes Palavras para cantar Um mundo para abraçar Sorte a nossa de aqui estar No entanto não estamos Presentes a maior parte Das vezes, esperamos Pelo momento ideal Hoje aproveita e vive O tempo até pode estar cinzento Mas és livre, e persiste Se custa a conquistar vale a pena É no passado que vivemos Ou no futuro que pensamos Ouvimos falar do agora De passagem, depois da hora Imaginamos um cenário Perfeito e frustrado Ele que pensa demais Usa venda para cada passo Senta no falso pedestal Incapaz de entender o que se passa E reage, tarde para contestar O Hoje passou sem avisar.

Sonhando Em Voz Alta

Capítulo 3 "E tenho uma música para quando estou triste também, queres ouvir?", perguntou uma rapariga bonita, de olhos grandes e verdes, com o cabelo comprido segurando uma viola. Eu conhecia esta rapariga, é a Marta da minha turma! Mas... como é que eu fui ali parar? Esforcei-me para tentar lembrar-me de onde tinha estado antes de ali estar, e olhei ao meu redor. Estávamos na biblioteca da escola, mas não estava mais ninguém connosco. Eu continuava sem me lembrar, andava às voltas dentro da minha cabeça como um hamster na sua rodinha de exercício, e ainda assim nem sinal de uma memória ou imagem que me indicasse onde tinha estado antes de chegar até à biblioteca, e se a Marta já lá estava ou se chegou entretanto. "Então, não queres ouvir? Pareces-me triste, acho que te ia fazer bem!", disse a Marta ao ver-me ali especado a olhar para todo o lado. Só me faltava essa agora, fazer figura de parvo em frente à Marta, logo em frente à Marta! Tentei recompor-me e agi

Faixa 4

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Estás em todas As páginas que rasguei Estás em todas As palavras que risquei Como se te fosse arrancar Não sei se sabes Mas quando escrevo sobre amar É de ti que estou a falar E o cd volta a tocar Vai na faixa 4 "Adoro o teu olhar em mim Quando o meu se distrai" E repete o refrão Na altura não cansava Agora descobri Que o disco estava riscado Estás em todas As páginas que rasguei Estás em todas As palavras que risquei Como se te fosse arrancar Não sei se sabes Mas quando escrevo sobre amar É de ti que estou a falar É o que sobra Uma amostra De todas as mostras De amor que demos Gosto de pensar Que o que fomos Veio acrescentar Um pouco Ao pouco que sabemos.

Sonhando Em Voz Alta

Capítulo 2 Estava agora num campo de futebol de 11, com estádio cheio, sim estou a identifica-lo, é o Old Trafford, o estádio do Manchester United!! Como é que eu vim aqui parar? Confuso mas com o coração a palpitar à mesma velocidade com que o Cristiano Ronaldo corre, recebo a bola vinda de um jogador do Manchester. Portanto confirma-se, não só estou no teatro dos sonhos como ainda estou a jogar em casa, e sou treinado pelo José Mourinho! Mal recebi a bola driblei dois adversários, rodopio sobre a bola e abro no lado direito num colega que estava desmarcado, curioso poderia jurar que era o Joel... agora sou eu que me desmarco pela zona central e estou a caminho da área à espera de um cruzamento. Ainda sou agarrado, tentam parar-me mas consigo libertar-me dos defesas contrários e estou agora isolado no coração da área com o braço direito levantado a pedir a bola. O cruzamento surge finalmente, a bola aproxima-se de mim, parece que ficou tudo em câmara lenta de repente, consigo ver t

Break (Curta-metragem)

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Sonhando Em Voz Alta

Capítulo 1 Olá, tudo bem? Olhem não tenho muito tempo, daqui a minutos estarei na cama para uma boa noite de sono e sonhos. Mas antes tinha que vos contar o que me aconteceu ontem! Se calhar assim podem também aprender como eu aprendi. Os nossos cérebros têm muitas surpresas para nós, às vezes só precisamos de abrir a porta aos sonhos, para podermos voar até sítios até então impossíveis. Porque vamos aprender hoje como as palavras "perfeito" e "impossível" podem pregar-nos partidas, mas também podem ser nossas amigas. O dia tinha corrido bem, tinha estado com os meus amigos na escola, tínhamos brincado no recreio, aprendi coisas novas, inclusive a palavra "inclusive" que agora irei incluir mais no meu vocabulário, e até acho que a Marta sorriu para mim quando fui ao quadro resolver uma conta de dividir com 10 dígitos! Portanto estava tudo a correr de feição, até que chega o meu treino de futebol. Jogo no Varzim Sport Clube, nos infantis. Depois de uma

Do Melhor Que Há

Com a melhor Vista do mundo Bem vistas as coisas Não será preciso sair Para conhecer o paraíso No fundo esteve sempre aqui O que nos sustém o ar O que nos rouba o presente É ponto assente Está mesmo em frente E melhor não há Nem um amanhã nos Alpes Despeço-me do Verão Mas ele faz batota E mantém o sol Fora de horas Faz-me pensar Quem pensa mandar No que nos sustém o ar Ou no que traz a corrente É ponto assente Não escolhemos os ventos Mas o que mais há São razões para respirar.